Imperatriz crescente
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Se Carlinhos Veloz fosse compor hoje a celebre “Imperador Tocantins”, teria dificuldade em citar, por exemplo, as espécies de peixes que habitavam as águas do velho rio. Tucunaré? Piau? Ah, e o matagal? Este hoje dá lugar a enormes bancos de areia, fruto da exploração capitalista que reduz nossas riquezas naturais a meros banquetes de empreiteiros da construção civil. Mas a cidade precisa crescer, dizem os sedentos por “desenvolvimento”. Querem uma cidade com ares de capital, nem que para isso seja preciso aniquilar com os últimos resquícios de natureza “cerrado-amazônica” que nossa localização geográfica contempla, ou contemplava, quem sabe?
Imperatriz agora respira fumaça e inspira composições nada românticas. Uma pequena volta pelo centro da cidade para se perder a ultima ponta de paciência que você deixou ao sair de casa. Sim, estamos falando do trânsito.
Algo chama a atenção no condutor de veículos em Imperatriz. Não se sabe se é caso de oftalmologista, ou se a psicologia pode ser mais eficaz, mas, sinal vermelho significa hora de avançar, e sinal verde, bom, espere, tire lentamente o pé da embreagem e saia suavemente, como se não houvesse ninguém atrás de você. Tente pegar o viaduto na hora do “rush” e comprove isso na prática.
Se os pneus das motos soltassem tinta ao rodar pelas ruas, a cidade seria tombada como patrimônio cultural. Teríamos belos mosaicos no asfalto, arte pós-moderna riquíssima de detalhes, psicodelia pura!
Mas não vamos nos prender a críticas, embora elas sejam de fundamental importância para o trabalho que nos propomos fazer a partir de hoje. Mapear Imperatriz em seus mais diversos aspectos, contar um pouco da sua história recente (da dec. de 50 para cá), sempre fazendo um paralelo com o presente, e jamais tentando prever o futuro, isso não cabe a nós, é tarefa dos supersticiosos de plantão.
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