22 de mai. de 2014

Ainda dá um crente!


Criminosos convertidos à fé evangélica não são exceção e na contabilidade dos evangélicos eles são regra. Nos presídios, os evangélicos orgulham-se de terem "retirado das mãos do diabo" bandidos perigosos, como o ator Guilherme de Pádua, Suzanne Von Richtoffen, que dispensa apresentações, o ex-goleiro do Flamengo, Bruno e ainda Carolina Jatobá, acusada do assassinato da menina Isabela Nardone.

Mais próximo de nós (não vejam isso como comparação) temos o caso de Gessé Leite Filho, acusado pelo atropelamento e morte do estudante Rogério Filho e ainda, três tentativas de homicídios e fraude processual.

Para a opinião pública (e é de se entender), eles serão eternamente criminosos, mas para os evangélicos, no entanto, mediante arrependimento verdadeiro, eles recebem o perdão divino.

Como todos têm conhecimento, geralmente essa transformação acontece dentro das prisões, esse é o caso de Gessé Filho.  O jovem reuniu suas experiências em um livro recém-lançado na sede da Igreja Evangélica Nova Aliança e desde então, as criticas correm solta nas redes sociais.

Em entrevista ao Jornal ‘O Progresso’, Gessé conta que a iniciativa de escrever o livro surgiu depois que começou a ter experiências sobrenaturais com Deus. “Essas experiências foram gerando dentro do meu ser uma enorme vontade de compartilhar para as outras pessoas o agir transformador de Deus”.

Segundo o apologista e doutor em Filosofia das Religiões Alex Belmonte, é impossível determinar se a conversão de alguém é verdadeira ou não, pois isso é de ordem estritamente interior e espiritual. Ele ressalta que o real convertido pode ser conhecido por suas obras e frutos, e que só com o tempo esses fatores podem ser observados.

Como diz minha santa mãezinha, do alto de sua sabedoria popular: “Quando não presta pra mais nada, ainda dá um crente”.  Agora, vai saber se é de verdade ou apenas oportunismo, pois como nós sabemos, há a concessão de regalias aos presos de justiça por bom comportamento, incluindo o tão sonhado regime aberto ou semiaberto. 


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