"Vou de Bike"
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| Foto: Imperatriz Fotos |
A alternativa se torna cada vez mais favorável, diante dos avisos globais sobre o efeito estufa, camada de ozônio, recursos energéticos limitados e outros problemas ecológicos que não são agravados com uso da bicicleta nem pelo seu processo industrial.
Porém, qualquer pessoa que utiliza a bicicleta como meio de transporte em Imperatriz, sabe o quanto o trânsito lhe é hostil. Tudo parece feito para desestimulá-lo. E esta, infelizmente, não é uma exclusividade do município, é resultado de um modelo de desenvolvimento global que privilegia o automóvel.
Outro empecilho que os ciclistas enfrentam no percurso diário a caminho de casa refere-se aos assaltos. O estudante André Luis da Silva, 22 anos, já foi alvo de criminosos por duas vezes. Morador do bairro Vila Nova, todos os dias, ele pedala cerca de 5 quilômetros de sua casa para a escola, no centro. “o viaduto é o lugar mais perigoso pra gente, tanto por assalto, quanto pelo trânsito” comenta.
O vendedor Nerinaldo Menezes (59) utiliza o meio de transporte há mais de 20 anos na cidade, e afirma que apesar dos problemas, ainda é a melhor opção. “Até já tentei mudar, ganhei uma moto num sorteio, mas vendi não me vejo usando outro meio de transporte”, conta o vendedor que já passou por vários contratempos, como assaltos e pequenos acidentes ao longo dos anos. Mas ele reclama “Por falta de ciclovias, a gente tem que se arriscar no trânsito mesmo. E os carros não respeitam as bicicletas”.
Está mais do que na hora de Imperatriz se adequar à necessidade de seus milhares de ciclistas e oferecer a eles mais segurança com a construção de ciclovias bem planejadas (Por que de nada adianta uma obra mal feita, mal pensada e que acabará dificultando ainda mais a vida deles e dos demais transeuntes).
Usar a bicicleta como meio de transporte é aumentar a qualidade
de vida de todos e prolongar a vida do planeta.
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