16 de fev. de 2014

Chove, chuva... Chove sem parar"



Ontem tivemos mais uma vez uma chuva daquelas. Daquelas que todo Imperatrizense conhece e sabe que acontecem todos os anos. Daquelas que se continuasse durante mais 24 horas sabe-se lá Deus as tragédias que poderia causar.

Eu estava me arrumando para ir ao aniversario de uma amiga. Tudo certo, mas um chuvisco insistente e regular me fez mudar de planos. Que bom! Se eu tivesse me aventurado mesmo a sair e enfrentar o tal chuvisco, que aquela altura parecia tão inofensivo, teria me dado muito mal. Poucos minutos depois de desistir, o chuvisco tomou a proporção de um temporal, chuva pesada e constante que me fez adormecer assustada.

No outro dia, pela manhã, ao saber das noticias (tristes) por toda a cidade, pensei. O que mudou dos anos passados para hoje? A Avenida JK deixou de alagar? NÃO. Os riachos da cidade deixaram de transbordar casas à dentro? NÃO. Os engarrafamentos, carros ilhados, motos arrastadas, bueiros abertos e locais intransitáveis deixaram de existir? NÃO.

Vamos lembrar-nos do seguinte. A chuva que caiu na cidade não poderia ser evitada de maneira alguma, afinal de contas é um fenômeno natural. Mas a destruição causada por ela somente foi possível por causa de décadas e décadas de más políticas publicas e de uma persistente inconsciência da população, que insiste em agredir o meio ambiente, lançando lixo nas ruas, leitos dos riachos, etc.  Isso vem de longe, e pode ser (e é bem capaz que seja), que daqui a mais dez anos, o mesmo cenário se repita. De certo é que de nada adiantam canais, reservatórios e qualquer tipo de obra se não houver manutenção adequada e Planejamento.

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Priscila Gama, jornalista na revista In Agro | In Revista - Pará; Assessora de Cerimonial - Prefeitura de Imperatriz.

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