E aí, doutora?
"Não sei tu, mas eu, até essas eleições, nunca tinha ouvido falar no nome dessa mulher", disse a Dona Rosa Maria lá do bairro da Vila Nova enquanto, numa roda de vizinhos, as pessoas discutiam sobre as eleições municipais deste ano em nossa cidade. Como ela, muitos também se perguntam de onde saiu a dona Rosângela, a doutora que se gaba de ter construído um posto de saúde e um prédio para a secretaria municipal quando secretária no governo de Ildon Marques, há findos e distantes anos atrás. Rosângela faz uma campanha no mais perfeito molde populista, buscando uma relação direta com seus eleitores fazendo o tipo “carismático”. E ela apela! Se for preciso, chora! (Isso não lembra alguém?).
A doutora não é boba nem nada e sabe que as administrações femininas estão em alta em todo o mundo, então, bate muito nessa tecla. “A mulher é mais sensível, a mulher tem intuição, é mais cuidadosa, tem instinto maternal”. Aí pronto, o povo sofrendo de uma síndrome de orfandade se joga! “É ela, é a mulher”! Disse o Seu Antônio, morador ali da Rua São Sebastião, onde também mora a dona Rosa e quase sai briga! Coisa da politica, os ânimos sempre se exaltam nessa época.
Mas voltando à Rosângela Curado, a impressão que a gente tem é que ela parece encarnar a personalidade do Ildão (Será que o povo tá é com saudade, gente?), e a tática tem dado certo entre os eternos eleitores do ex-prefeito, que parecem nutrir por ele verdadeira adoração. “Ter o apoio e comprometimento de Ildon Marques é como a centelha da vitória, que nos move e nos motiva a lutar contra um poderoso exército, que usa de seu poderio para tentar anular a disputa antes mesmo que ela aconteça. Ildon vem com o projeto da gente”, assumiu a candidata assim que lançou sua candidatura.
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